terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

O OSCAR DA FELICIDADE


No meu reino encantado vários momentos inesquecíveis aconteceram: de olho na tela, pulei o filme e fui direto ao final, afinal amar demais foi o meu maior defeito, comendo pipoca quase parei de escrever por causa dela. Quem? Aceitei uma advertência: aviso aos navegantes e aos amantes, amar faz bem e nunca é tarde para recomeçar, aí tive um palpite conheci minha estrela favorita: “Nicole Kidman” duas palavras que significam muito pra mim, o silêncio tinha sido quebrado, pois, levo a vida numa boa, sempre mudo o cotidiano e não levo a vida tão a sério, uns dizem que curto a vida adoidado e outros dizem viver é melhor do que sonhar, pra refletir: sonho o possível, o essencial, o imaginável. Se progrido? Não importam o que dizem, contando “as horas” fujo pra outro lugar, carrego comigo um beijo explicito dentro de mim, dado de presente pelas três Marias em épocas diferentes, no presente sempre confiante, no futuro uma mente brilhante. Sou coadjuvante de um lugar chamado passado, longe do paraíso, uso duplo sentido, etc. Coisa e tal tenho saudade de um efeito especial; dois pares de olhos azuis feito sob medida, nesse mesmo dia inventei um amor que sempre existiu. Em dez letras poéticas uma história romântica. No evento atual o sucesso que antecedeu algumas palavras. Integrado, faço parte dessa história e promovo o envolvimento de que a vida é bela. Roubando a cena carrego o objeto de desejo, o poder da arte e da sensibilidade:A cobiçada estatueta da felicidade: MY FAMILY MY FRIENDS MY LIFE
Obrigado, MY LOVE.

Alcely Júnior

domingo, 25 de janeiro de 2009

UM AMOR DE PEQUENA


Contracenando com a vida, minha própria vida, te encontrei por aí, relances aqui, lampejos acolá. Um tanto longe de mim, não sei onde moras, não sei o teu nome, quem sabe: Angelina Jolie, kate Winslet, Meryl Streep. Tens alguns pontos de sonhos, moderna, dinâmica, despojadérrima. Contagiante é o teu sorriso, encanto de pessoa. Noite de neblina, madrugada sou só amor... Manhã de sol... Ensolarada Marina. Dueto de mar e lua, letras e adornos, lágrimas de alegria e o devido tom da palavra. Quem é ela? ... Canta, toca e encanta a todos, voz poética. Sou um poeta a procurar por ti nos quatro cantos desta cidade, nos quatro lugares do mundo, no olhar, em uma balada... Saudade sem fim. Reformulei datas, confesso o meu afeto e dedicação. E assim vou recitando versos meus, teus. Final de tarde de um dia qualquer, decifro códigos, presencio frases lindas com a ajuda da tua beleza. Quem é ela? ... Simplesmente: um amor de pequena... Adoro tu, linda morena...

Alcely júnior*

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

DADIM


Vivenciar alguns momentos da minha vida, engatar a macha ré, olhar no retrovisor, simples, não?
-Quando eu nasci meu pai falou:
-esse vai ser danado! Dado, foi meu segundo irmão. Pena que ele foi embora tão ligeiro... Que saudade do meu “preto”... Jogávamos bila juntos em frente à igreja do socorro. Minha mãe, certa vez disse:- Dadim e Junin (ou Duin e Duão) vocês parecem bila vai bila vem. Éramos de grude e pra tomar banho e entrar num chuveiro, naquele tempo, nem pensar!
Mas, depois de um certo dia, um amor apareceu de verdade, que sem preconceito me encheu de alegria: Ana Maria! Foi minha motivação, meu radinho de pilhas... acho que até agora ninguém vai entender e não sei dizer. O prazer tomou conta de minha alma e a paixão ficou sempre impregnada no meu corpo. Vai valer a pena. Desistir, jamais, prosseguir, sempre. Outro dia, escutei a voz de Dadim no meu ouvido:- Se você fez tudo por amor é porque a sua índole fez você assim. É por isso que sou dado e entregue ao amor. Até hoje a saudade de um amigo que nunca tive, permanece em mim. Já chorei de dor, por amor e, olhando pra bila dos meus olhos vejo a idade avançar. Mas que nada, pois eu só quero amar... Lá de cima, cuida bem de mim!

Alcely Júnior

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

ARQUIVO CONFIDENCIAL



De volta ao passado, ontem ao luar, vivenciando uma freqüência carinhosa, minuto de uma promessa enigmática, devido a um ponto de interrogação. Resolvi mudar completamente usando vários paliativos. Sem rumo, sem lenço para não chorar, sem documento para não ser identificado, clamando atos pela paz, reflexão: sensibilidade a flor da pela, moro aonde não mora ninguém, namoro o azul da cor do mar, acompanhado de tudo que acontece em meu coração: angina no peito, cefaléias, insônia, febre, alto índices de lampejos de paixão, sem cerimônia, celidônia, cheiro de alfazema, bolando pra lá e pra cá, cantigas de niná, realidade e misticismo morrendo de saudade do enredo medo de te perder, desajeitado sinto a solidão bater forte no meu coração, aliado a uma imaginação, aventureiro, omisso talvez ! De repente noite de amor: o segredo que agente só conta para quem mais confia pessoas super fíéis, amigos de tantos anos. Um referencial: procurando te encontrar, sem pronunciar palavras, depois de algum tempo abraçados, tanta emoção, arrepios, dádiva, encontro marcado, hora incerta, cúmplices de lembranças, na linguagem universal, o beijo… nos olhos… na alma… na carne… sementes rodriguianas, sublinhadas, uníssonas, intimidades prévias, fragmentadas com traduções simultâneas, drummonianas quem sabe? O carinho, o desejo, uma nudez com consentimento, fazendo sei lá o que! Querendo dizer tudo, provocando risos… derramando pranto, sonetos e duetos, navegando o corpo, roçados segredos, êxtase do nada surgindo o tudo. Para sempre dentro de ti…

Na verdade uma ode à coragem da palavra “O Amor”.

Alcely Júnior

domingo, 14 de dezembro de 2008

A MÃO E O VIOLÃO

CORDAS AFINADAS, VIOLÃO ATRAVESSADO, DÓ DE MIM, AS OUTRAS DETERMINADAS, FÃS DE SI PRÓPRIAS. NA QUINTA: ILUMINADO É O SOL A BRILHAR, DOIS PRA LÁ, QUIÇÁ A LUA, TODA TUA, COM RÉ MAIOR... EM UM ÚNICO SÓ MOMENTO UNIÃO MAIS QUE PERFEITA, MÃO QUE TOCA, ACARICIA, CÁ ENTRE NÓS, LEMBRA UMA CENA EMBALADOS POR MÚSICA, O M DE MADALENA, LINHAS DESENHADAS, RITMOS COMBINADOS COM A POESIA. ARTE NA SUA FORMA LINEAR. VIOLÃO QUADRADO, SINCRETISMO MUSICAL, ESQUENTE PERFEITO, AMOR PLENO, AMENO... SIMPLESMENTE TOTAL. MÃO QUE APLAUDE, OUTROS TONS, SONS, QUANTAS NOTAS? A SAUDADE FEZ UM SAMBA, ENTRE UMAS E OUTRAS, POUCAS E BOAS, MINHA NAMORADA SE É TARDE ME PERDOA... CANÇÃO QUE MORRE NO AR. SEM ENSAIOS, SEM ABRIR MÃO DA DIVERSÃO, ELA POR ELE AO DIVIDIR O MESMO PALCO, JUNTOS, LIBERADAMENTE... TÃO SOMENTE O DESEJO: A VOZ, TERNA E QUIETA, POR MAIS QUE SEJA MAIS FORTE, FALA, GRITA, CANTA E ENCANTA ETERNAS CANÇÕES...
Alcely Júnior

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

CLARICE




Andando pelo mundo, prestando atenção em tudo, com o coração na mão, o dia: Imaculada Conceição. Fixei um ponto imaginário, fechei os olhos, mergulhei no meu silêncio e criei teu rosto: olhos tristes e profundos maçãs querendo beijos. O tempo trouxe uma solução e uma canção: saudade palavra triste quando se perde um grande amor...Chegando devagarzinho, o retrato de um sonho, querendo acordar ao teu lado, algo diferente: a companhia da solidão, uma maneira, jeito de ser livre, aos poucos tua vida se confundia com a minha: “a última romântica” criança convivendo com a aventura, juventude, a melhor compreensão, um coração frágil, a eterna busca do prazer, abnegação, palavras de um estado de lucidez. O encontro: histórias idênticas de amor com o coração apertado, glorificado, empolgado com a quinta história; três verdadeiras,uma escondida no peito, a ultima fica por conta da minha imaginação, mas com tanto amor, uma diferença adormecida, estranha, esmaecida.
No dia seguinte, as alegrias contidas, ao apagar das luzes gratidão, merecimento, uma felicidade eterna...
Um pouco cansado chegaríamos ao dia “10 de dezembro” hora marcada, encontro marcado à espera de um mundo melhor mais terno e fraterno, mas ao chegar no inusitado destino, não te encontrei, no mesmo lugar fiquei, imóvel ao segurar minhas, lágrimas, de repente alguém em seu lugar apareceu com um presente nas mãos: um livro- felicidade clandestina- e um bilhete contendo aos últimas letras que choram:
Saudades...

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

PONTO DE EQUILIBRIO


Moro no coração da zona sul do Rio de Janeiro, na bela paisagem da Lagoa Rodrigo de Freitas. Puro deleite contemplo o cristo redentor. Procuro o endereço mais procurado: verde e rosa: “mangueira teu cenário é uma beleza¨. Pertinho de vila Isabel: maracanã, a sensação de um jogo: fla x flu, é de arrepiar. ¨uma vez flamengo sempre flamengo ¨às vezes fico no meio de uma praça: cinelãndia, um chopp no histórico amarelinho, vejo a biblioteca nacional, o museu de belas artes e o teatro municipal. Outras vezes na lapa: o lugar do samba, as estrelas desfilam no teatro odisséia e no circo voador, Frejat e Lobão passaram também por lá. Ipanema: invenção de Tom Jobim, Vinícius de Morais, Leila Diniz, Helô Pinheiro e de tantos outros.o vizinho do lado: Leblon, com sua badalada vida noturna , o charme: pizzaria Guanabara, o Jobim e o Clipper. Perambulando por aí chego ao jardim botânico, sigo os muros em direção à gávea e dou de cara com o braseiro da gávea-picanha deliciosa. Santa Teresa: cheia de lojas de artes e artesanato, contemplo o museu da chácara do céu, provo os pastéis de siri no bar do mineiro. Copacabana: princesinha do mar, um botequim memorável: adega pérola em frente a estação cardeal Arcoverde do metrô, Copacabana é mesmo um verdadeiro mosaico. Ponto de equilíbrio: corcovado, o redentor de 30 metros, de braços abertos a mais de 700 metros acima do mar. O maior cartão postal do Brasil. Olho ao meu redor: Copacabana, Gávea, Ipanema, Leblon. A lagoa Rodrigo de Freitas e ao fundo a baia da Guanabara, por fim chego ao bondinho do pão de açucar, no morro da Urca assisto um show inesquecível. ¨olhos fechado pra te encontrar ¨ paralamas do sucesso. Um sonho a mais na cidade maravilhosa...

Alcely júnior*

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

OLHOS DE UM MENINO


Olhando pra mim mesmo consigo discernir os direitos, os deveres, as leis. Fui eu quem mudou. Fui diferente, sem comparações. Recebendo conselhos, permitindo o bis de um abraço, construindo uma casinha de sonhos: soufeliz por ter você como amiga, fazendo graça, paparicando causas nobres.No caminho a diferença. Só sei dizer: por favor, não me deixes só. Lembrei-me de Raquel de Queiroz. Olhando pro céu vejo a minha fé, sem uma única direção. Agradeci mais uma vez: obrigado por ter vindo, serás sempre bem vinda. Quanto tempo durará minha própria vida? Uma maneira diferente de olhar! Especialista em daqui não te vejo, daqui ninguém me tira, ainda que fosse numa direção oposta. Na luz da lua, a conquista virtual, invisível aos que me querem bem! Posso dizer das lágrimas que caíram do meu rosto, de um olhar penetrante, espelho de uma moldura melindrosa e instigante. Diante dos meus olhos imaginários simplesmente te vi, rabiscando paredes com o semblante encharcado de amor...Dizem que sou danado, amado?


Alcely Júnior

terça-feira, 7 de outubro de 2008

ISIS*


Estava eu na véspera do dia da criança, só, somente só, em frente a uma lojinha de brinquedos. Atônito a tudo e a todos, desconfiado daqueles bichinhos a me espreitar quase de perto, imaginando o possível, o imaginável. Perplexo com a situação, sempre pensando no óbvio, achando que um dia aquelas bonequinhas pudessem me dizer alguma coisa, ensinar-me viver, compreender, enfim; e uma delas me chamou atenção por ser mais bela, meiga e singela. Ao meu redor, pessoas com muita energia, sem perceber minha presença; os sensatos em pensamentos, os semblantes engraçados, bocas com sorrisos, pândegos na sua essência. Mas, nesse fluxo, no mundo das desilusões, observando o jeito de ser, passando por um momento inebriante, delirante e inconfundível. Em cada dia, consigo decifrar tudo que queres me falar: o sorriso, a alegria, o contentamento. No teu mundo encantado, sou o palhaço das perdidas ilusões, o malabarista da vida, uma mente quase brilhante, o sexto sentido da fala, e ao falar, não dizes nada, simplesmente, cantas o cântico do amor. Na sua inocência, pra mim, sempre AMORE MIO.

Alcely Júnior

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

BEM-VINDA


Caminhando pelo shopping vi uma mocinha na praça de alimentação, quase morri de tanta emoção, sem tentar me aproximar em um clima bem cor-de-rosa choque. Vieste de corpo e alma como quem não quer nada, mas tudo na vida a gente tem que entender; motivo, razão, intenção pra viver. Contemplo uma vida feliz, mas tudo ou quase nada acaba em silencio. Ponto de partida: depende de nós, porém, com poucas palavras, partilhei de alguns momentos de tua vida, pois, sempre estás presente na minha imaginação. Fiel, carinhosa, não medes esforços pra amar e ser feliz. Mentalizo todos os dias a tua imagem, a tua cara, o teu sorriso, presa a vestidinhos com laços ou batinhas com rendas e fitas. O olhar que é ponto forte de tua beleza e o teu entusiasmo é simplesmente contagiante. Nessa manhã ensolarada, sem brincadeira, falo sério; ao entardecer sou sóbrio, quero teu sabor, um beijo doce, um abraço de verdade. Vem lembrar do amor, vem me fazer feliz, vem desvendar meus sonhos e mistérios, seguir meus passos, esses momentos são de pura sorte, por isso e muito mais serás sempre bem vinda*…
Alcely Júnior

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

DIADORIM

O começo de um sonho, entregando-me total sem ser superficial, sem mais sem menos, sem querer te perder. Sou o homem que ri, só pra te ver. Se quiser ser minha namoradinha diga sim. Caminhando pelo quarto, seguindo teus passos para matar a sede do desejo, o modo de pisar feito mulher, feito homem com o olhar amedrontado. Um lugar que lembra os nossos destinos: a chapada Diamantina, nossa sina. Na palma de minha mão todos os pequenos romances, os traços do significado da palavra “mulher”. De saia justa com o corpo, as mãos e os olhos na ilusão. A imagem refletida no espelho, os fogos de artifício na viagem da paixão, um caminho: I love you, de boca a boca: I need you, nos meus livros, revistas e discos, em cada exemplar, o pensamento não acaba nunca, sempre mexe com o meu bem. A cor da maravilha, longe de mim um grande amor, nesse mundinho de Deus, o pacto, a invasão do teu corpo, a porteira do céu amianto, o jardim das delícias só com as minhas peripécias, audacioso, insólito de emoção, no cio das palavras querendo dormir do teu lado, sem acanhamento com S.O.S. de beijos, emergência de um abraço, tudo por amor. O teu sorriso, o jeito de ser e o teu nome me deixam feliz...

Alcely Júnior

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

RAINHA TRISTEZA, REI SAUDADE


Veja bem se tudo é possível, tenho a mesmice de sempre,
uma identidade desconhecida, esmaecida, intrometida.
Pois bem, sou realmente quem tanto te ama; a rainha
que tem falta de alegria, só somente só, prendada, honrada e honesta.
Quero ser teu porto seguro, quem sabe porto de solidão,
freqüentar teu coração, lembrar de uma lembrança qualquer,
talvez do primeiro beijo que te dei: a lua com cara de
criança e boca aprendendo a cantar em silêncio, minha
esperança. Ai, ai saudade não venha me matar! Um sentido,
um pecado, um sorriso, meio amarelado, abraço desconcertado,
milagre despedaçado: quem diria! Agarro-me a ti com unhas, dentes
e lembranças.
Esperança minha, fixada, amada, indo da infância à juventude,
e na minha total plenitude, uma magia que marcou
época, vivendo na tua companhia, de mãos
dadas, entre tapas e beijos, sempre ausente de mim,
preservando o antes, falando depois de muito
tempo, uma comunicação incerta, leitura
de código de barras: meia palavra basta,
coisa simples na vida: entre dois poemas, um é
verdadeiro, o outro quase perfeito.
Moral da história: quem foi rei, “Mensagem de amor”,
sempre será majestade, fecho os olhos, e sinto o beijo de
tua saudade...


Alcely Júnior

domingo, 14 de setembro de 2008

DESABAFO


Suportando a dor, a saudade, aquela que habita em mim, a solidão, a que invade o coração, a distância que nos separa. A mão que escrevo pede afago, o braço clama por um um abraço. Contando as horas, os dias, falta pouco pra arrancar as espadas, a armadura que me envolve, encravadas. Tô chegando, tô chegando de volta pro meu aconchego, jogado nas mãos de Deus. Tô chegando! Querendo escrever com o próprio punho, atravesso mais uma adversidade, corro atrás da felicidade. Já me chamaram de louco, de menino traquino, de tudo que se possa imaginar, liguei para um oi! Via Embratel, esqueceram de mim! Já levei um não, e não olho mais para um tim! Não guardo mágoas, nunca disseram um sim, e é claro! Na madrugada, não durmo, viro tetéu. Ignoram-me quando disse ¨te amo ¨! Já marquei encontros imaginários, sofro pra caramba. Ando numa corda bamba, sou bom de samba, escuto Paulinho da Viola, Cartola, Noel. Nas minhas andanças pequenas lembranças, sou cor-de-rosa, incompreendido mais uma vez, mesmo assim conjugo o verbo amar , primeira pessoa do singular, aí pergunto como vai você ? Fico sem respostas, atende meu chamado, te chamo! Não sou radical troquei de celular, tô vivo! Preciso ser amado. Pessoas afastam-se de mim, deletam meus sonhos, os recados já não são os mesmos de antes, já não os recebo mais. Aprendi a dançar com Fred, a me apaixonar por coisas simples, procuro amor, não bebo campari nem red, percorro um caminho, em busca de um carinho. Sigo sozinho. Única companhia: todas as letras... Dedicado ao meu doce de leite , Camila Morgado.
Alcely Júnior

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

DAS DORES

Andando pelos caminhos da fé, aos pés da Mãe das Dores

Coração calado, no meio da multidão

Escutando a oração que Deus nos ensinou

Comovido pela minha devoção

Rogando as preces com muita convicção

Sob a bênção do Padre Cícero Romão

O soluço contido na garganta, acenando o chapéu com emoção

Perambulando com o rosário nas mãos

Meditando e compreendendo o sentido da palavra religião

Fazendo o sinal da cruz, o Credo, um Pai Nosso e três Ave-Marias.

Logo após, recordando “O mistério”

Rezando um Pai Nosso e mais dez Ave-Marias

Glória ao pai!

Chegando ao fim de uma salve Rainha

De repente, o encontro de todos os santos...

Diante do Sagrado Coração de Jesus

A fé que me leva com peregrinação

No fim do dia, ao fazer mais uma prece, escutei “Fascinação”...


Alcely Júnior


segunda-feira, 8 de setembro de 2008

A SAUDADE QUE HABITA EM MIM

Sempre voltada para minhas aventuras, por mérito próprio, à procura da felicidade. Algo em torno de uma grande amizade. Todos os dias, meses, anos a fio vivendo um dia de cada vez... Conforme minha adolescência, decência conheci Inocêncio. Nome estranho, não é? Dia desses chamei-o de vida, minha própria vida. No seu banco de dados era triste por natureza, não tinha nada planejado, mas com palavras disse pra mim, alegra-te, sorria! Em um gesto só, usava apenas um toque. Homem maduro com seus hábitos e manias. No seu jeito de ser o olhar deslumbrante, diz o que realmente sente. Ele é assim mesmo, ama desesperadamente, romântico, sonhador. Sua alegria é sempre triste, sorriso inigualável que jamais será imitado, olhos: aconchego pra sua solidão, apelidado de menino danado, define-se com uma personalidade forte, que necessita usar artifícios. Como é bom te ver. Às vezes bate uma obrigada, prova maior do meu amor, quero-te com todos os teus efeitos especiais. Tarefa árdua: primeiro a música transformada em palavras, letras arranjadas; depois olhos nos olhos, dois abraços, um de frente pra porta do sol, o outro lunar, construções aconchegantes, um aperto de mão, lado emotivo: vontade de chorar. Nos meus sonhos beijo-o carinhosamente, e sinto saudade de mim mesma...Próxima atração, o que vem por aí... É não poder falar das minhas alegrias...Tristeza não tem fim...

Alcely Júnior

domingo, 7 de setembro de 2008

PLIM! PLIM!

Por ter insônia, o que tinha de perder, já perdi, pelejo e não durmo. Onde quer que eu vá, serei sempre solitário, check, acredite se quiser, às vezes sinto calafrio, febre, e quando cai à noite, bate saudade, penso que nasci para ser destro, destro comigo mesmo, inspirações maravilhosas, encontrei o M da minha mão, desenho de linhas valiosas, o remédio: letras, uma atrás das outras. Nó na garganta, sem receio. Coragem de uma hora pra outra, engraçado “eu também sou assim”. Precisava sonhar com você e agora sei com que você se assustou, “fui um insensato, imaturo e desajeitado”, quando descobri você nos meus sonhos e nos pensamentos encartados de beijos e abraços. A escolha de sentir-se só, o nada, nada jamais...Além de tudo, nesse dia o calendário mudou de data, caiu mais uma folhinha. Com muito carinho e admiração, só sei dizer o quanto te quero bem. Mudança de mais uma estação: daqui a pouco começa a primavera, nos gestos meus, o toque de tua mão, os olhos: a janela da minha saudade. Dia de ganhar mais uma rosa. E quando se perde um grande amor, inesperadamente...Surpresa de “I love you” felicidade comprada aos afagos dos teus abraços, daí escutarás o hino do meu amor, “braços abertos pra te encontrar...” No horizonte de um amanhecer, silenciosamente, sem pressa, sem despedidas, sem hora marcada pra parar de sonhar. A legião: todos os dias que eu acordo desejo tua felicidade e feliz serás num piscar dos olhos meus.......PLIM! PLIM!
Alcely Júnior

terça-feira, 2 de setembro de 2008

CLASSIFICADOS


Uma conquista pra entrar na História: entrada franca! More perto de tudo que é bom, usufrua o melhor! A guarita é uma pretensão do meu coração, próximo a um céu, a um mar, mais perto de algum lugar. Olhe para mim, no silêncio dos meus olhos te digo como chegar. Plantão dia e noite, inclusive Sábados, Domingos e feriados, corra logo. A fantasia pode durar pouco. Os anúncios dessa secção devem obedecer as seguintes normas: ser uma pessoa comum, light. O que procuras? Não esqueça de mim, aqui, ali, e em qualquer lugar. Promoção: confiança garantia: s/cheque, s/cartão. Saia gritando. Use meu coração. A melhor oferta está aqui, 100% de retorno. Que culpa tenho eu de ser feliz? Me sinto só...Assistência técnica total, no presente: a lua é uma santa de cada dia, nos fogos de artifícios, o futuro é um espetáculo do amor, o tour fica por conta da tua imaginação. Ritmo frenético: loucuras de amor, uma beleza fundamental, escolha o sim sem jamais dizer jamais. Esconderijo: escondo lágrimas. Prioridades: romantismo, motivo: amor verdadeiro. Memória: lembranças do tempo que passou e não volta mais. Condomínio: é difícil escutar Home Teatcher, o som da tua voz. Quando não é oito, é oitenta. Aluga-se tudo que há em mim, vendem-se sonhos, imóveis: procure meu coração...

OBS: O conteúdo das ofertas publicado nos anúncios é de inteira responsabilidade do anunciante.

Alcely Júnior

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

HUNGRIA

Ressarcido de meus sonhos, brota pelo menos o seu nome! Uma estrela cadente, adorno no pescoço, brinco de brincar, dom de graça divino. Ansioso por lhe ver, vez ou outra, Budapeste é o seu livro predileto, ídolo: Chico Buarque de Holanda. Sem transgredir as leis chamo-a de Anjo Louro que vive sob a influência da lua, otimista sonha com o futuro, conquista a todos com sua simpatia, alegria é o jeito agradável de ser, sorriso cativante, repleta de simplicidade, generosidade sem precedentes, aproxima-se das pessoas por bem querer. Pra viver assim procura ser feliz! Acredita que possa existir o sempre, a diferença de ouvir e sentir o imaginável. Os horizontes da saudade, mutações inventadas. Procura um ideal, o perfeito mais que perfeito. Fala da sua liberdade que quase sempre fica presa em uma gaiola, mas escapa de vez em quando. Na volta ao seu habitat natural sente-se estranha no seu próprio ninho. Cativa o que chama de amor. O nome “Hungria” carrega no seu peito com muita euforia. Nas angústias de seu sofrimento, as lembranças de sua imensa saudade, a qual fica do outro lado do mundo. Em Pequim, Jerusalém, Bagdá, sei lá, talvez Grécia. Qualquer coisa que lembra o seu rosto ou em qualquer País que lembre o seu sorriso, começo a seguir o seu caminho nas fronteiras do sol, na luz do luar...

Alcely Júnior

domingo, 31 de agosto de 2008

DUAS LUAS

Chego todos os dias bem pertinho de ti, em sonhos e na lua onde moras. Sonhar significa tudo. Sem mais nada somente. Num piscar de olhos, um bom dia efetuoso, de qualquer jeito, essencial, primordial. Quando sonho acordado: sensação de sons envolvendo-me aqui e acolá. Lembranças teimosas e impregnadas, a emoção indo pelos ares, explodindo o coração. Numa manhã de céu claro um encontro imaginário, tirastes meus óculos, dois pedaços de lua, revelando-se dois rios não de lágrimas, mas da fotografia, inspiração divina, refletindo-se de alegria. Construindo sonhos, ensinei-lhe remédio pra insônia, infantilmente dei-lhe de presente o meu ombro amigo. Nos sintomas de saudade, lembro-me da dama de preto, carinhosamente magrelinha...E se um dia triste conseguir o rastro do teu perfume, sentirei a magia de um entardecer, o prelúdio do anoitecer, um nó incômodo na garganta...E o meu coração cessará, minhas palavras ficarão mudas sem explicação, confissões às escondidas, arrepios de uma chuva de prata sentirei um vazio enorme, encharcado, refazendo o próprio destino uma história de despedida, talvez, consolado por uma estrela seja a hora de parar de sonhar. Acredito que existem duas luas, uma a me guiar, a outra a me iluminar...

Alcely Júnior

LETRA A LADO B






Primeira letra do alfabeto, artigo definido, logo em seguida, primeira consoante, diante das coisas simples da vida, cúmplice do meu próprio sentimento, ferido em meu âmago, um retorno contagiante, com maestria aos efeitos especiais: os caminhos para Kandahar, um amor mais do que perfeito. Escutando versos de improviso, sitiados, cercados por duas violas. Uma dizia: “se oriente”. Carrego dentro de mim. Ah! Esse amor latente. Um milagre, quem diria! Atravesso os versos correndo, oxente! Quase cometi um deslize. Bendito é o fruto, bem humorado, simpático, generoso, ofegante e falante, praticamente. Penso numa réstia, único clarão, na janela, o barulho do mundo. Fecho a porta... O silêncio, fujo para o quarto minguante, distante de tudo, procuro, procuro o que quero sempre, de norte a sul. “A” de aventureiro que costuma lembrar a mesmice de sempre. Dei-lhe de presente meu carinho, o beijo, dois abraços, e um pedaço do meu coração. Feitos notáveis, memoráveis, costumo ver as pessoas do lado mais positivo, o chamado lado “B”. Se beleza é fundamental, a felicidade está dentro de cada um de nós. Do mesmo modo será o Benedito? O “A” com o “B” bê-á-bá. Uma pode ser diferente, o melhor é mais, quem sabe? Clamo o irreal, o que diz desejo, a verdade nua, dedicação, compreensão, amor e muito afeto. A letra que simboliza saudade. “Te amo hoje e sempre”, a benquerença, os múltiplos encantos. Beijo tua face, lado a lado. Um beijo terno e quieto...




Alcely Júnior

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

VIDA DE POETA

De quando em vez surpreendo-me com uma confissão, réu confesso, ando meio assim, como se diz, em termos poéticos nexo-conexo, às vezes circunspeto, perdido e iludido com lembranças do tempo que voou. Por dias seguintes, um atrás do outro, encanto-me com o tempo de vida que ainda me resta, onde tudo pode acontecer... Improviso vibrações positivas. Arrepios cobrindo minha pele, poesia e verso que se encontram ofertando amor, espalhando esperança. E olha que coisa mais linda ¨graça ¨cheia de graça. Sensibilidade para estar atento aos que amam, sofrem, declamam ou simplesmente contam histórias de amor...Acredito em idéias, suporto perdas e danos, ouço vozes clamando minhas inquietudes. Duplo brinde, tim tim! Como manda o figurino, enamorado e acompanhado da lua, dos seus encantos, contando estrelas, abrindo caminhos pra chegar a um lugar comum: a amada mocinha, eterna enquanto dura, a paixão que perdura, intimidade demonstrada em facetas, letras e como não bastasse atos de amar, viver parece ter: elementos de um forte sentimento, conhecimento de causa, e para viver um grande amor? É preciso o que posso chamar de sobrevivência, coerência. Nome completo, estatura mediana, endereço ignorado, travestido de um adolescente, mando mais um recado decente: ¨amor é um fogo que arde sem se ver, é ferida que dói e não se sente; é um contentamento descontente¨, sentimento de (Camões)...Onde contemplo minhas emocões! É por que desatina sem doer...¨um dia em teu corpo de repente hei de morrer de amar mais do que pude¨¨...(Vinícius).

Alcely Júnior

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

CENÁRIO DE TUA BELEZA


Amanheci sem a luz que me ilumina, o vento mais ameno, o céu parece ser cinzento, aqui o sol demora a aparecer. Bem cedinho mandei flores pra Dolores, última vez que nos vimos, deixe-me ver, ha! No meio de uma praça, meu sorriso achou graça, um abraço apertado, beijo único, favorito, guardado até hoje na gaveta de minhas lembranças. Nas minhas andanças, no mesmo lugar, que lugar é esse? O cenário de tua beleza, ambiente aconchegante, predileto, inesquecível, apaixonante... Música nos quatro cantos, a voz inefável do meu irmão é de estremecer o coração, simplesmente emocionante. Na quinta nota musical, noites com sol, mandei um bilhete, lembrei da paisagem da janela dos olhos teus. Um domingo que parece ser realmente triste. Na televisão: jogo jogado sem alma, sem graça, sem empolgação. Pra mim o tempo parou, tudo mudou. Quanta solidão! Sensibilidade a mil, atravesso a vida com segurança, o jeito de ser, é assim que sigo adiante, com determinação, ritmo frenético, alucinante...

Ao anoitecer fiz uma prece e escutei o que não queria ouvir,o Brasil perdia Jamelão. Agarrado com o estandarte da tristeza comovido. Choro contido, silêncio, gratidão. Querendo ver mais uma vez o cenário de tua beleza.


Alcely Júnior

terça-feira, 26 de agosto de 2008

FÁBRICA DE SONHOS


Em tempos de guerra no Iraque, guerra de araque, promessa de um mundo novo e melhor. Pois bem, deixando os que dizem e fazem guerra de lado, começo uma nova vida em meu próprio ninho, habitat natural. A hora de errar é agora. Na seqüência, insistência, persistência, sorte é pra quem tem. Desistir? Jamais. Os sonhos são aparências e nada mais, manchetes nos jornais. Encontrei um momento de alegria, descontração, empolgação, risos... Cantei e cantei, olhei os teus olhos e fiz um recadastramento no coração e um juramento: mudei de comportamento. “Diz” meu primeiro sonho de tantos, soltei fogos de artifícios, mas na dúvida e numa brincadeira dei de presente meu coração, tipo sanguíneo O+. Dançando na chuva, subindo e descendo ao encontro do primeiro beijo, beijo através de consoantes. Quem sofre por amor carece de quê? Apenas de um segundo desse beijo... Será? Pois foi eterno e verdadeiro. Com o coração palpitante, queixo-me de uma dor danada no peito, angústia inquietante, sintomas de saudade. Efeito colateral: “O amor”.
O reconhecimento do possível, daquilo que existe de bom: o conteúdo do sempre, o medo do nunca, jamais e a saudade que habita em mim... Sonhar contigo eternamente não é o FIM, mas, me acalma...


Alcely Júnior

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

MONALISA*


Eu tive um sonho, sonhei que eu era a mão que te pintou. Tenho motivos, sempre estive do teu lado. Ficar contigo me faz sentido, tu és minha personagem principal, causando efeitos especiais com um punhado de sonhos. Tens adereços, tá faltando um brinco, na linguagem gestual a metamorfose é gradual, difícil de superar os desejos, os momentos bons. Eu pinto e tenho idéias, o passado transformou-se no presente. Tens um busto no tamanho ideal, o teu olhar inspira admiração, da tua boca, no teu coração arde a chama da paixão, és minha inspiração. A liberdade das minhas mãos nos acordes de meu violão, ecoa a voz da solidão. A tua ausência me dá arrepios, emitem ondas de calor. Acreditando sempre, talvez não seja um bom observador, sou quem sabe, um bom ouvinte. Dou-te dez até vinte.

Ah! Como eu te pintei.
Ah! Como eu te amei...
Alcely junior*

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

ANOITECENDO COM A POESIA

Abrindo o livro que há dentro do meu peito, expectativa... “Esse menino é danado!”, uma hora travesso, de um sorriso encantador, quase moleque; noutra homem feito, sensual e sem apelação, olhos verdes claros de menino claro, divertido, cheio de segurança. Porque sabe o que quer. A lembrança mais antiga de uma cantiga de niná, por tanto amor, não há maior conceito, o livro que há dentro do meu peito: o dia espera pelo teu bom dia, preciso ver o sol nascer, não posso deixar de andar pelas ruas que tu andas, a cadência de meus passos me transporta mais rápido ao meu cotidiano... Nesta cidade a gente se vê, vez em quando. Almoçando com as estrelas, deparo-me com loura da vila Três Marias, todos os dias, a palavra amiga, a resposta imediata de seu sofrimento, “Deus te faça feliz!”. Na feira de sábado, a saudade de dona Maria, nas esquinas todos os caminhos levam-me aos sonhos, metade de minha vida: o meio dia de solidão: a simplicidade de Ciço cara de jaca, numa ilusão de fragmentos, engarrafo o infinito com sua presença. E se um dia eu tiver sorte encontrarei o sonhador J. Dreaming*. A tarde chega emoldurando a saudade e a tristeza de Olga Borelli o último poente diferenciado, uma tristeza que não tem mais fim! E se a lua aparecer, tudo se resumirá a um único sorriso, na boca de um luar. A noite é uma criança, daí começo a abrigar os mil corações solitários, tento conjugar verbos imaginários, meus gerúndios, morrendo, agora na hora de nossa morte amém? Nascendo, chorando, em fim, simplesmente anoitecendo...
Alcely Júnior

RORAIMA

Hábitos de sinceridade, meiga, confidente do seu próprio destino; sotaque afetado; repleta de afetos, lê sempre romances, principalmente “Miguel de Cervantes”. Ídolo: líder dos Paralamas do Sucesso, "olhos fechados pra te encontrar". Sua capital é Boa Vista, jeito de olhar contagiante, possui a arte e o talento de persuadir. Passatempo predileto: uma mulher apaixonada, motivada por uma causa maior; escreve por amor em forma de canção. Moça formosa, desperta emoções de alegria e tristeza ao mesmo tempo. Sentimentos vivenciados por histórias e aventuras, mesmo que seja “EU” música e mistério adora o mito do cinema “James Dean”, afeição no coração, de repente encontrou uma inspiração, andando, amando, querendo... Não podendo viver outra vida, mas aprendendo com ela, pois, gosta de sorrir e chorar com medo de perder sua inspiração. Usa calça jeans desbotada; diga Jeans, seu último desejo: primeiro ame, depois não guarde mágoas. Amigo, sabe pra que é? Pra se guardar! TENS A JUVENTUDE E O CHARME DE SER FELIZ,... Num primeiro momento não sei se posso suportar essa saudade, sofrendo vou, com muito amor, realmente uma síntese de glória. PRECISA DIZER MAIS??...


Alcely Júnior

domingo, 17 de agosto de 2008

MARINA*

Conheço-te pelo carisma e magia,
pelos mistérios e espontaneidade.
Tua trajetória é minha alegria.
E a canção desperta a sensibilidade.

Simpática mocinha tenho muito carinho.
A aproximação foi por intuição.
Quero ver tua risada no burburinho.
Experimente não viver na solidão.

Perdi o fôlego, meu sossego.
Encontrei nessa paixão aconchego.
Anoiteci pra nunca mais desistir.

Nas brincadeiras, chamei-te engraçada,
exímia, tranqüila, morena pintada.
De mochila às costas, te vi partir.
Alcely Júnior

sábado, 16 de agosto de 2008

INVENTANDO PAIXÃO (acróstico)















A
credito num fato relevante.

Lágrima germina só de pensar.
Enredo dum amor puro, bem distante.
Tempo bom de viver bem sem parar.
Ritual devagar, sempre confiante.
Aliança, uma cerimônia para amar,

Minha felicidade ali adiante.

De madrugada, estrela a me guiar...
Espaço íntimo de mim, assim creio.

Marinheiro, eu preciso navegar.
A mulher sonhada que um dia veio.
Ri, sorri para nunca mais chorar.
Indo, implorando, paixão sem receio,
A
manhã, quem sabe, eu irei te amar.

Alcely Júnior

GILDA*

Um enorme público assistiu a todas as suas emoções. Os processos carinhosos tinham lá seus segredos, exemplo de cumplicidade completamente seu. Alegre na força do seu sorriso, construindo o amor no dia-a-dia, alheia em seu mundo, era uma pequena estrela com luz própria que me enterneceu e me iluminou pela primeira vez na história cinematográfica, me deu afeto, olhou-me na face e viu que queria ser amado. No seu corpo um tanto quanto audacioso influenciou gerações, reunindo muita sexualidade. Nesse comportamento fugaz de apenas despir-se de uma luva, com o poder de sofisticação merecendo muito amor, me deixando enfeitiçado. Diminuí o ritmo do coração, me aproximei, você não apareceu, mas, como é fácil dizer que nunca houve uma mulher como você de tantas que não tive...

Rita Hayworth/uma das mais belas atrizes da fase áurea do cinema hollywoodiano.

Alcely Júnior

ELIS*

Acima de tudo preparada pra vida
naquela noite aproximou-se do seu amor
surgiu a primeira estrela no olhar
atraente e decidida
esquecendo do tempo, olhou ao seu redor, viu seu clamor.

Por você, adolescente e sedutora
descontraída, calça jeans desbotada.
Talvez pensando nisso, seja escritora.
Na sabedoria, parecia fada encantada.

Efêmera era essencial
no coração lúdico talvez desejável
expressava bondade, és flor de Liz.

As lágrimas do meu rosto se misturam à tua idade
com cara de mulher menina. Fico com saudade,
consolado, me acostumei com você,
por isso sou feliz...

Alcely Júnior

SOFIA*

Era uma noite fugaz, de momento
especial que continha a tua voz.
Comecei a me sentir cá entre nós
diferente, a persistir em lamento.

Chorei de alegria no chamamento
mudança de boas-vindas sem ser algoz.
Transformei felicidade veloz
envolvendo-me no teu crescimento.

Na verdade, prefiro que tu cantes.
Chegando nos momentos mais íntimos...
Acompanhei teus primeiros instantes.

Seguro atento no meu entrelaço caminho no mundo.

Dê-me um abraço!

Alcely Júnior

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

UMA GRANDE MULHER


A você que me inspira carinho e amor, compreensão, dádiva divina, uma pessoa simples. Tens o sorriso de Monalisa. Olho ao meu redor: a sensação de bem estar, miro em alguém com bondade, a saudade que habita em mim. A receita certa para fazer durar todas as lembranças, “há quem ache que saudade não tem idade”. Em um aperto de mão, abraço uma canção, tantas emoções, pequenos detalhes, apenas. Soltando os pensamentos continuo mais confiante, sentimento maior. Amando descobri meu bem querer e por amar demais lhe ofereço o melhor que há em mim, guardando segredos, abrigando histórias. Por um instante tentei compreender três boas crises de choro: onde, quando e por quê... Recordando o passado vendo passar depressa a juventude, peço permissão ao rei com gestos de carinho.

Com palavras eu sei dizer: A saudade que fica tão somente perto de mim...

Alcely Júnior

terça-feira, 12 de agosto de 2008

DE FRENTE PRA LUA


Sem saber o porquê, lado a lado da luz do luar, iluminado por uma lamparina, seguindo estrelas, adotando amigos, natureza pertinho de mim. Maria Helena dentro do peito esquerdo, Aline Kellye, Roberta Magna, lado direito, inspirado em um irmão e um número primo, meu querido, de frente pra lua, Ana Paula, esperança, fé, simplicidade, quero de todos a amizade...10 de agosto de 2006, noite de lua cheia.

Alcely Júnior

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

SUCATA DE BOÊMIO


Homem de raríssima inteligência, cheio de lembranças boas, com saudade do tempo que passou...Convivia com todas as cartas, ora negras ora vermelhas, com as quais canastras fazia, como ninguém o fez. Obcecado por artes cênicas, contracenou com damas, todas de ouro. Apaixonou-se por Ritas, Bárbaras, Vivians, Escarletes, as quais o vento levara. Sempre tagarelando sem parar contava casos de amor. Tivera uma desilusão na vida. Levou o primeiro “não” da quase companheira esquecida de vez em quando. Era o rei da noite. Conheceu um pouco de tudo. Fazia da bebida o acalanto de seus sonhos. Triste por ter perdido esse grande amor, resolveu voltar daquele mundo mágico hollywoodiano. Como já dizia o velho Nelson. Cantou My Way, esbravejando todos os seus sentimentos. Por fim falou com Deus e se apegou ao santo das causas urgentes. Grande boêmio que sabe beber até mesmo antes de rezar.

Alcely Júnior

domingo, 10 de agosto de 2008

LEMBRANÇAS



Dizem que sou louco por amar sem segredos, conformado, talvez amado. De peito aberto sou enredo de amor com o coração angustiado. De súbito lembro-me de todos os sonhos, confuso nas minhas andanças, tantas lembranças. Não sou superficial, quem sabe, humilde? Corro atrás do beijo e um bis de um abraço. Um lugar, uma estrela, e a lua a me guiar. De você lembro mais...

Alcely Júnior

PRAINHA DO AMOR


Surgiram os primeiros raios de sol, um dia com cara de preguiça. Um prenúncio: quase morri de saudade. Faltava um pouco de mim, imaginava coisas que ainda não tinha realizado antes e durante uma felicidade. Cantei sem saber os acordes de uma canção, o prelúdio da minha voz, fiz um favor sem perder o meu grande amor. A areia branca homenageava o Sr. Sarau com saudades de D. Helena, o sorriso de Frederico, uma energia imensa ao segurar tuas mãos. Recordando o passado, um rosto alegre, as mãos que te quero, afinal a vida em si. Tanto amor vem pela frente, e seguindo em frente um beijo na lua, no sorriso do mar, a tua cara de assustada ao desvendar os mistérios dos meus erros. Vi o vento dormir nos meus pensamentos à sombra de um coqueiro. Aliviado pude identificar a natureza bem pertinho de mim...

Alcely Júnior

BOM DIA, ALEGRIA... BOA NOITE, AMOR

Hora de acordar, são 5 horas e trinta minutos, entro com o pé direito. -Bom dia, alegria! Enjaquetado, vento frio no rosto, o sorriso estampado nos prédios, nas calçadas, rolando na grama, quase sem grana, pensando em você ganho um milhão, quanta imaginação, cuide bem do seu coração, amar faz bem, mas sem você não sou ninguém. Afinal tudo é alegria: a gata preta cruza meu caminho, bicha linda, sorria, miau, miau, miau, o latido de um cão au, au, au, o pintinho piu! Ainda bem que você sorriu! Até que enfim pintinho piu! Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk!! Parada na barraca da felicidade, seu Chico, em frente ao banco real, chá pra alcamar, Deus te faça feliz! Mais um miau. Começo a trabalhar, a música por inteiro. Escuto “sonífera ilha” e vocês me enchem de luz, canto, amo, cantando e amando atravesso o dia, a noite cai. E assim voltam todos a sonhar, mais uma vez pro mesmo lugar. A gata, miau, miau, miau, o cão, au, au, au e o pintinho,piu, piu, piu, o senhor e a senhora, já é hora, descanso meus olhos, pego o cobertor, que friooooo! Na alegria e na dor fecho os olhos, apago a luz que me ilumina, ei, menina! Durma bem, pense em mim, boa noite amor!!!!!

Alcely Júnior